De volta!

Tô de férias, curtindo a última semana de folga. Mexendo na net, me deparo com uma lembrança do facebook, com o link desse “quadro negro” aqui. E logo despertou em mim a vontade de voltar a escrever e a dividir com vocês as minhas aventuras e desventuras. ❤️🥰 

Saudade prá mais de metro

                      É... mães também morrem! Bom foi o tempo em que eu acreditava em "prá sempre".

Sumidaaaa!

Tá bom, tá bom... eu ando relapsa... quase uma ano sem postar por aqui.   Prometo que vou aparecer com mais frequência. Como prometido, aqui vai o vídeo do Pernoite no Pico dos Marins. Espero que curtam.  Abraço, galera!

 

 

 

Sem tempo... sem saco!

Galera, isso aqui não tá desativado e nem esquecido. É que, como o próprio título diz: Tô sem tempo, sem saco! Mas eu volto. Nem que seja prá postar o vídeo do Pico dos Marins que prometi.
Abração prá todo mundo!
Tranks

Saudade!

Perdi minha mãe, a pessoa que eu mais amava na vida, há cerca de 1 ano e meio.Tem uma ferida aberta aqui dentro, difícil de cicatrizar.
Fecho os olhos e é como se ela estivesse aqui. Torcendo por mim, vibrando por cada conquista, cada corrida, cada pódio... Viajando comigo em pensamento toda vez que eu pegava a estrada, sonhando meus sonhos...
Sinto falta das nossas risadas, das nossas brigas, dos nossos planos, dos nossos bate papos antes de dormir, dos nossos passeios de moto, da sua comidinha mineira... Sinto muita falta!

Acabou, mas com certeza ela deixou em mim muito do que ela tinha de bom.
E que me tornou a mulher que sou hoje.
E disso eu me orgulho e vou levar prá vida toda!


Perder mãe...

Perder mãe é perder o ar, perder a força prá continuar.
Perder mãe é perder cor, é perder a vontade de cantar.
Perder mãe é dor, é rir prá não chorar.
Perder mãe é perder chão, perder luz, perder o tesão.
Perder mãe é saudade, é frio, é andar perdido pela cidade.
Perder mãe é perder raíz, perder o norte, é só contar com a sorte.
Perder mãe é perder o brilho, é ficar sem rumo, é sair do trilho.
Perder mãe é não querer mais dormir, prá não ter que acordar.
Perder mãe é vontade de fugir, de gritar, de calar...
Perder mãe é perder calor, é não sentir mais sabor.
Perder mãe é comida fria, é dia chuvoso, é casa vazia.
Perder mãe é deixar de brincar, de sorrir, de sonhar.
Perder mãe é perder mãe, difícil de explicar.
É ficar assim...meio sei lá!

Mãe, saudade sempre, cada vez maior!

Trânsito

Meu meio de transporte é a moto. Seja prá viagens mais longas, seja prá me locomover dentro da ilha. Se eu me vejo dirigindo carro? Talvez... quando eu já não tiver pique prá encarar chuva e frio, ou quando já não mais me sentir atraída por aventura (num futuro bem longínquo, rs). Tô cansada de ouvir que é perigoso, que é coisa prá homem, que eu sou louca. Mas paixão é paixão, fazer o que né?!

Pelo fato de saber que o parachoque da moto é o corpo do motociclista, dirijo com muita atenção (direção defensiva, sempre!) e respeito as leis de trânsito. E talvez, por esse motivo, sou muita crítica quando estou dirigindo. É incrível como tem pessoas que usam a moto/carro como arma.  Já cansei de ouvir que mulher no volante é perigo constante. E não me canso de falar que generalizar é assinar atestado de burrice.Tudo bem que tem aquelas que usam o retrovisor prá passar baton, acham que seta é enfeite, aquelas que dirigem feito tartaruga ou que demoram séculos prá estacionar numa vaga pra 2 carros. Por outro lado, nunca vi uma mulher tirando racha, dando cavalinho de pau, empinando, trocando o escapamento da moto prá ficar mais barulhento ou tirando o retrovisor pra máquina ficar mais estilosa.
Enfim... independente do sexo, tem gente que não tá preparada nem prá dirigir carroça. Isso é fato!

De bike...em direção ao paraíso!

Quem conhece Castelhanos, com certeza entenderá o título desta postagem. Castê, como é carinhosamente chamada, é uma das praias mais lindas da ilha. 
"Antigamente usada como refúgio de piratas, onde encontraram aqui tesouros tão preciosos quanto o ouro que guardavam: água e comida. Hoje, os Castelhanos é considerado um refúgio para o stress e o agito de grandes cidades, tendo como visual o imenso mar com ondas agitadas, a enorme faixa de areia branca na praia que cobre seus 2 km de extensão, os dois riachos de água transparente, e uma enorme cachoeira próxima dali. Enfim, um cenário perfeito para um dia perfeito". Fonte: Prefeitura Municipal de Ilhabela 
E foi rumo a esse paraíso que eu pedalei no último fim de semana (17/07/11).

Primeira parada, entrada do Parque

Na maior parte do ano a estrada fica intransitável para veículos de passeio. Portanto, quem tem a intenção de desfrutar das belezas desse lugar mágico precisa vencer os 22Km de Oeste a Leste da ilha com a ajuda de um veículo tracionado ou com as próprias pernas, seja caminhando ou pedalando.


Como costumamos dizer, agora a estrada está um "asfalto", mas nem por isso deixa de ter as tãos temíveis ladeiras, rs.

A máquina: "Lurdinha"

Foram 2 horas de pedal forçado até o cume e meia hora de descida. O trecho inicial foi matante! A vontade era pegar o caminho de volta e curtir qualquer praia mais próxima. Mas o pensamento de que o paraíso me esperava me deu ânimo prá continuar. O trecho final também não foi uma maravilha. As descidas são muito acentuadas e há muita pedra no caminho. Portanto, qualquer descuido poderia render um belo tombo e muitas escoriações. Nada como descer na manha e contar com freios a disco.

Lurdinha e eu no caminho

Pedalar, ficar com sede, vontade de desistir, sentir o coração sair pela boca e achar que o pulmão não vai aguentar, comer poeira (por conta do trânsito, uma vez que a estrada está ótima e o dia estava lindo), suar feito uma condenada, achar que os 22Km se transformaram em 50... tudo isso virou fichinha se comparando com a sensação de chegar na praia.

"Nozes"! Missão cOmprida (bota cOmprida nisso  auhaua)

Castê continua linda! Mesmo com acesso por terra, continua limpa e preservada!
Dessa vez não caí na água, pq deveria estar gelada. Mas beber uma coca cola gelada olhando aquele marzão todo já deu prá matar a saudade. Depois do descanso, comer aquele PF caprichado no restaurante do Zé foi tudo. Não é todo dia que a gente come peixe fesco, mesmo que isso pareça estranho, já que vivo num pedaço de terra cercado por água, rs.


E prá matar vocês de inveja... uma foto tirada por mim numa das muitas visitas que fiz ao paraíso.
Pq não coloquei uma foto recente desta vista panorâmica? Ah, só quem já foi pedalando prá Castê é que sabe que toda energia deve ser polpada prá encarar a volta, né  ; )  E prá tirar essa foto aí precisa vencer um 'morrinho" que não é brincadeira não!

Precisa comentar?

Prá quem não conhece Castê: se tiver a oportunidade de conhecer, não perca!
Prá quem já conhece: ajude a preservar, pq o lugar é fantástico!

Abraço, galera! Até a próxima!

P.S: Tô devendo o vídeo do Pico dos Marins, não esqueci não, rs